2022 – ATA nº 1

ANO DE 2022

ACTA nº 1

 

Aos dezanove dias do mês de fevereiro de dois mil e vinte e dois, pelas quinze horas e trinta minutos, reuniu-se a Direção da Associação dos Antigos Alunos do Seminário de Vila Real, com outros elementos dos restantes órgãos sociais, no auditório do Seminário, convocados para esta sessão.  Da Direção estiveram presentes Domingos Fernando Vilela Costa, que presidiu, Joaquim Ribeiro Aires, secretário, Fernando Capela, tesoureiro e António Maria Dias Cascais, vogal; da Assembleia Geral José Augusto Francisco Branco, presidente, Luís Pedro Ribeiro Gomes, secretário; do Conselho Fiscal, António Mota Dinis do Vale, presidente, António Barreira, secretário e Claúdio Jorge, P. Amaral da Silva, relator.

Ordem de trabalhos:

Ponto um – eventos para 2022;

Ponto dois – organização da associação.

Relativamente ao primeiro ponto, o presidente da Direção começou por referir a realização do encontro anual, calendarizado para o próximo dia vinte e um de maio. Sugeriu que se começasse a pensar no mesmo e se equacionasse se o modelo que tem sido seguido até aqui é para continuar ou se o mesmo deve ser alterado.  A reflexão que se seguiu   recaiu sobre se a Assembleia Geral devia continuar a realizar-se neste encontro ou se devia transferir-se para outra data, considerando que, como sempre tem sido feito, se realiza após almoço, momento de dispersão de muitos dos presentes, deslocalizados para o bar no piso superior. Transferi-la para a parte de manhã revelou-se desaconselhável, por duas razões essenciais: receção dos associados e celebração da eucaristia, momentos indispensáveis no contexto do convívio.  Realizá-la fora do encontro, corre-se o risco de estarem presentes apenas os elementos dos órgãos sociais.  José Augusto Branco alvitrou que, como hipótese, “estrategicamente se mudasse para o magusto”, podendo realizar-se antes do almoço, porque não há eucaristia, ou imediatamente a ele. Uma outra hipótese, prosseguiu, era marcar a assembleia para um outro dia e arranjar um tema apelativo de debate que, pelo seu interesse e importância, fosse capaz de congregar, à sua volta, um número razoável de interessados. A não ser assim, fora destes encontros, é um risco, porque “teremos aqui vinte pessoas e não mais.” A manter-se nos moldes atuais, pareceu, na opinião de vários dos presentes que o momento do café, causador da dispersão, não deve ocorrer no bar, mas sim no refeitório, devendo-se, para tal, ter as máquinas necessárias para dar satisfação às necessidades. Fernando Capela considerou que a parte de manhã está consolidada, até agora. Só a hora da assembleia é que preocupa, porque se percebe que há uma rutura entre os vários momentos, parecendo esquecer-se a há uma assembleia que faz parte do programa.  António Cascais lembrou que as assembleias têm sido participativas, pelo que “não podemos desvalorizar essa participação. O que nós queremos é que «o povo» se mantenha firme até quando nós queremos, mas isso é exigir de mais. Vamos também compreender um pouco o perfil das pessoas que estão cá. Almoçam, convivem. Aquilo que mais atrai neste convívio são as conversas. E é isso que faz sentido. A Assembleia é uma atividade que faz parte do programa, é importante e, no meu entender, deve manter-se. Quem quer vem. Nós temos de ter boa participação. Têm aparecido trinta, quarenta pessoas” … “E quando há homenageados, até têm mais”, interrompeu, José Augusto Branco.  António Cascais retomou a palavra para dizer que “os moldes em que tem sido feita não estará mal nem descabido, e as duas atividades que temos feito durante o ano são suficientes e mais motivantes para quem cá vem”.  Neste momento, José Augusto Branco, presidente da Assembleia geral, questionou a Direcção,  para saber “se, no contexto dos cem anos da diocese, há ideia de promover alguma atividade conexa com atividades já programadas”.  O presidente da Direção, em resposta, disse: “neste momento não, porque temos o encontro de maio, que está muito próximo e temos de o preparar e, depois, temos o outro encontro mais adiante”. Dinis do Vale interrompeu estas palavra, perguntando ao Aires se bispo estava a pensar fazer o dia da diocese para dezembro. O secretário começou por informar que, como era conhecimento geral, a diocese tem estado a desenvolver um conjunto de atividades, denominadamente conferências e palestras. Referiu, depois, o programa das comemorações que se iniciou em oito de Dezembro de dois mil e vinte e um e, segundo o mesmo, parece terminar no mesmo dia e mês deste ano. Mais disse que o ano de 1923, quando o primeiro bispo é nomeado e é recebido em Vila Real, com uma série de atividades, não está retratado no programa. Dinis do Vale perguntou se a Direção não terá que ter uma “interferenciazinha”, como contributo para a comemoração. O secretário da Direção, sobre este assunto, adiantou que foi convidado pelo Grémio Literário Vila-realense a participar com um texto para a edição da próxima Tellus, Revista de Cultura Transmontana e Duriense, dedicada ao centenário da criação da diocese. Antes de sumariar o texto que já tem escrito, disse que a própria Associação poderia fazer uma publicação própria sobre o assunto, porque há matéria para uma edição, em 2023, por exemplo. O texto a ser publicado nesta revista do Grémio Literário terá como título “A diocese, o Seminário e os Seminaristas”.  São subtítulos: a criação da Diocese; o Seminário; O tempo dos seminaristas; associação dos Antigos Alunos do Seminário de Vila Real; a AAASVR e a UASP. Sugeria que a Direção, junto do Grémio Literário, formalmente, manifestasse interesse em adquirir alguns exemplares, para ter disponíveis durante o encontro de Maio.

O presidente da Direção lembrou que a Associação desde sempre se tem disponibilizado para colaborar com a diocese, mas, até agora, o senhor bispo nunca solicitou qualquer cooperação, pelo que, pergunta, devemos nós forçar uma participação?  O Aires sublinhou que, no seu entender, houve uma falha na organização do centenário ao não incluírem a Associação como parceira nesta comemoração. Dinis do Vale encontrou uma explicação plausível no sentir do clero: a Associação não é canónica, ainda que a UASP, de que fazemos parte, o seja. Domingos Costa lembrou que nem tudo segue esta lógica, pois há organismos civis que são chamados para certos atos ou atividades que a diocese desenvolve. Porque não nós, também? Ora, isto não está muito bem esclarecido.  Fernando Capela interveio para dizer que “nós não podemos namorar, nem dançar com quem não quer namorar ou dançar connosco. Há um esforço que nós temos de fazer e que um dia tem de acontecer. Temos é de fazer trabalho para chegarmos lá. À força não vamos lá. Olham para nós e não nos reconhecem. Fazem-se convites à sociedade civil a título individual para integrar organismos recém-criados e nós somos completamente ignorados. Porquê? É necessário que olhem para nós de forma diferente. Temos é de nos organizar.

Encerrado este assunto, Domingos Costa, na sequência da agenda temática desta reunião, fixou-se no segundo encontro, o magusto de novembro, nascido de forma espontânea, no âmbito restrito da Direção, ideia do José Augusto Branco e do José Manuel Moura, mas que ano após ano se foi alargando, transformando-se num segundo momento de agradável convívio.  Sugeriu que este fosse substituído por um outro, mais simbólico e um referente da identidade da Associação: o dia 13 de outubro (ou dia próximo), data da fundação da Associação.  Esta proposta foi bem acolhida pelos presentes, pelo simbolismo, podendo ser realizada já no corrente ano, porque, “está na linha do reforço da nossa identidade”, disse Fernando Capela.

Domingos Costa, tomando de novo a palavra, sugeriu que, fora deste quadro, a Associação devia pensar, em futuro próximo, na realização de um evento cultural.  E o primeiro podia ser realizado em fins de junho do próximo ano. José Augusto Branco sugeriu o roteiro dos miradouros do Douro. Já para dois mil e vinte e quatro, propunha-se um fórum temático, aberto à sociedade civil, com um tema que atraísse as pessoas. Era uma oportunidade para dar a conhecer ou dar visibilidade à Associação.

Domingos Costa passou depois ao segundo ponto, organização da Associação.  Começou por referir que as quotas têm de ser cobradas e pagas de modo diferente do costume.  Na verdade, este processo imperfeito, porque só há pagamento de quotas quando se vem ao encontro, diz-nos que não temos sócios, mas apenas participantes. Para alterar este quadro, impõe-se a organização de um ficheiro nominal dos sócios, renumerando-os, depois de um contacto, e editando um cartão individual de sócio que pode ser simples e plastificado ou com banda magnética, o que obrigaria, neste caso, à aquisição de uma máquina cujo custo orçaria ente seiscentos e oitocentos euros. Já o primeiro será sem custos para a Associação, porque o Florindo suportará os seus custos.  Considerando este valor, Cláudio Silva, relator do Conselho Fiscal, foi de opinião de que dado o número de sócios atuais a melhor   opção será a primeira hipótese, já que sem custos.  Um outro assunto, luta de há muitos anos, é intenção da Direção diligenciar a atribuição, no Seminário, de uma sala para reuniões, como já aconteceu no passado, disse o presidente da Direção. A acontecer, a Associação pode vir a constituir um arquivo seja bibliográfico, seja de outra natureza.  A página da internet foi assunto desenvolvido, desde aqui. Colocou-se o problema da proteção de dados. Fernando Capela sublinhou que a base de dados só fosse acessível através de «login».

Foi sublinhada a necessidade de dar visibilidade à Associação. Para isso seria importante organizar um evento solidário, na Diocese, uma causa que a Associação pudesse abraçar. Uma outra ideia do presidente da Direção foi a de criar um merchandising próprio da Associação. Como exemplos: um pin; uma peça identificativa de ex-seminarista, decorativa.

Domingos Costa sugeriu ainda que fossem criados um hino e uma bandeira da Associação. É necessário também publicitar as atividades da Associação na comunicação social, nos vários órgãos editados no distrito. José Augusto Branco, a este propósito, lembrou que enviou cartas  aos párocos e que, raramente, algum o fez, boicotando a Associação. Claúdio Silva referiu outras situações, que interessavam aos próprios párocos e quase todos ignoravam os pedidos. Domingos Costa lembrou o repto da Questão Sinodal a ser discutida no âmbito da Assembleia Geral da UASP em Aveiro, no próximo dia vinte e seis em Aveiro, e perguntou quem é que estava disponível para ir à essa reunião.

E não havendo mais outro assunto a tratar, deu-se por encerrada esta reunião, da qual foi lavrada a presente data, que vai ser assinada, pelo presidente da Direção e  por mim, que a secretariei.

O presidente

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Domingos Fernando Vilela Costa

O secretário

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Joaquim Ribeiro Aires