BARROSO DA FONTE

Grupo Desportivo de Chaves: da humilhação à glória, o caso que abalou o futebol português na época 1972/73, Editora Cidade Berço, 2013, 150 pag.
Barroso da Fonte regressa com mais um trabalho, dedicado, agora, ao seu “querido” Desportivo de Chaves, recordando a época desportiva de 1972/73, quando era vice-presidente da Direcção, sendo presidente o engº Luís Gonzaga Chaves Fernandes.
Este livro recorda o «tsunami desportivo” consubstanciado em quatro congressos extraordinários da Federação Portuguesa de Futebol. O imbróglio de que fala este livro envolveu o Desportivo de Chaves, Desportivo das Aves, Lourosa e Grupo Desportivo de Valpaços. O ponto de partida foi a penalização deste último clube nos jogos disputados em que participou o seu jogador José Freitas Vieira. O Chaves a disputar a Liguilha, com a porta aberta para ser o vencedor nacional, e ascender à 2ª divisão, viu e ouviu a F.P.F. ordenar a suspensão da final que o Chaves disputaria com o Lusitano de Évora, vencedor da zona sul. Daqui resultou um “ambiente tenso” que se prolongou “por semanas e meses, entre Junho e Setembro”. O ambiente era de «guerra», em Chaves, em Lourosa e em Aves. Jornalisticamente, o caso foi um campo fértil, bem regado com notícias diárias, nos diários portuenses, nos jornais deportivos – A Bola e Record, Mundo Desportivo – e no Notícias de Chaves. O Record de 3 de Julho falava em “crise grave no Futebol Português”. A situação era tão «quente» que o comércio de Chaves entrou em «greve».
O Lourosa ganhou o título de campeão, substituindo o Desportivo de Chaves, na final co o Lusitano de Évora.
Este livro compendia os artigos da imprensa que foram publicados desde setembro de 1972 a de 1973 e incluiu os referentes ao título conquistado na época passada, em que sagrou campeão nacional da 2ª divisão. Pelo meio o Desportivo de Chaves jogou várias épocas na 1ª divisão e esteve presente em competições europeias.